quinta-feira, julho 21, 2011

DIA DE JERUSALÉM DO ANO 2011 OU YOM YERUSHALAYIM DO ANO 5.771

Hoje é Yom Yerushalayim, o dia para celebrar a Capital Indivisível do Estado de Israel.

TEM COISAS QUE VOCÊ SÓ COMPREENDERÁ VIVENDO

Em mais de meio século de vida assisti a diversas expressões coletivas da nação brasileira e muitas delas remetem à morte. Morte de políticos (Tancredo), de heróis (Senna) ou de ídolos (Mamonas Assassinas). Embora tenha uma predileção pelas mortes, o brasileiro também é dado às comemorações esportivas. E estas foram muitas, principalmente no futebol. Entretanto, a imagem coletiva mais forte que eu guardo na memória não é uma manifestação de vitória, mas sim de derrota. E estas me remetem a uma triste tarde no dia 5 de julho de 1982.

Nas palavras do então presidente, João Batista de Oliveira Figueiredo, o país fazia uma “lenta e gradual” transição democrática e estávamos em plena Copa do Mundo. A Seleção Brasileira, liderada por um ícone desta transição, o revolucionário Doutor Sócrates, jogava embalada por um dos melhores jingles até hoje feito para uma Copa, o clássico Sangue, Swing e Cintura de Moraes Moreira.

Tudo naquela Copa era superlativo. Para muitos analistas, a Seleção de 82 foi a melhor de todos os tempos. Tele Santana era o mestre do futebol arte. Sócrates, Zico e Falcão eram incríveis. Brasil e Argentina fizeram o mais belo jogo de todas as Copas do Mundo até hoje! E nós ganhamos, é claro. Com direito a expulsão justíssima de Maradona, o que foi muito melhor. Uma história quase perfeita.

Mas, aquela Copa ficou marcada por aquilo que passou para a História como “O desastre do Sarriá”. Na semifinal o Brasil enfrentou a Itália precisando apenas do empate. O árbitro seria o israelense Abraham Klein, o mesmo que quatro anos antes, na Copa da Argentina, apitara outro Brasil e Itália onde nós ganhamos de 2 X 1. Melhor ainda, foi Klein quem protagonizou um episódio pitoresco na Copa de 1970 no México. Depois de encerrar a partida Brasil versus Inglaterra, como os jogadores não ouviram o apito ele deixou o jogo prosseguir por mais alguns minutos. Trinta e cinco anos depois, numa entrevista para o jornal israelense Maariv, Klein admitiu ter deixado a partida prosseguir porque estava seduzido pela beleza do espetáculo.

Mesmo com um time irretocável, dirigido por um técnico genial, praticando um futebol tão limpo que mereceu o destaque Fair Play daquela edição e sendo apitado por um árbitro amigo, o Brasil sucumbiu diante de Paolo Rossi. Relembrando aquela fatídica partida, o árbitro israelense declarou: “Depois do jogo, o capitão do Brasil, que na época era o doutor Sócrates, entrou no meu vestiário com lágrimas nos olhos e disse: ‘perdemos o jogo, mas eu não tenho queixas’.”

Eu também não tive queixas. Os milhões de brasileiros não tiveram. Só tinha dor. Naquela tarde cinzenta de 1982, logo depois da partida, eu atravessei dois bairros de uma ainda desconhecida de Fortaleza dirigindo-me ao hotel onde trabalhava. Nas ruas enfeitadas de verde-amarelo o silêncio era perturbador. Pessoas sentadas nos alpendres ou debruçadas nas janelas, apopléticas, nada diziam, choravam. Demorou algumas horas para a cidade, digamos, “engrenar” novamente.

De manifestação definitivamente coletiva, a Copa do Mundo de 1982 foi o episódio em que eu mais vi os brasileiros irmanados. Tanto da alegria prévia, quanto na dor futura. O fato de ter como ídolos os ícones “revolucionários” Sócrates e Serginho Chulapa, fez com que os Esquerdistas deixassem de lado as pendengas contra os militares e apoiassem a Seleção como nunca fizeram antes. Além do mais, tinha o carisma do técnico Telê Santana. Os versos do clássico de Moraes Moreira sintetizam bem o sentimento da época: “Telê, um fio de esperança / De velho, moço e criança / Unindo os corações.” Perfeito! Este era o sentimento coletivo do Brasil no longínquo ano de 1982.

Mas, afinal de contas, além do árbitro Abraham Klein, que é Judeu, o que este texto (até aqui) tem a ver com os propósitos deste blog? Nada! Então, por que estou a escrever sobre isso?

Acontece que hoje é Yom Yerushalayim (Dia de Jerusalém) e nós brasileiros não temos a menor idéia do que vem a ser isso. A não ser aqueles que algum dia teve o privilégio de estar em Jerusalém neste dia. É simplesmente arrebatador!

O Yom Yerushalayim é festejado em Israel no dia 28 do mês de Iyar e é um dos mais novos feriados na história desta milenar nação. Em 12 de março de 1968, um ano após a reunificação da sua legítima Capital, o Governo proclamou a data como Dia de Jerusalém e em 23 de março de 1998 o Knesset aprovou a Lei do Dia de Jerusalém, transformando a data em Feriado Nacional.

Dado o seu pouco tempo de existência, o feriado ainda não atrai tantos visitantes estrangeiros como as outras festas judaicas milenares, mas a cada ano se torna mais forte a presença de apoiadores além fronteira.

Da mesma forma que acontece no Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência, o Rabinato Chefe de Israel estimula que seja feita nesse dia a recitação de Salmos de Louvores (Hallel). A alguma resistência por parte dos Ultra-Ortodoxos na celebração deste dia, mas os Ortodoxos cantam o Hallel e os judeus seculares invadem as ruas de Jerusalém para fazer uma das mais belas festas desta nação ímpar.

Ao contrário do Yom Ha’atzmaut, que é um dia para celebrar a existência e os sucessos do moderno Estado de Israel, o Yom Yerushalayim celebra a reunificação da cidade. Esta é a razão pela qual a citação preferida do dia é o verso 3 do Salmo 122 cuja parte b diz “Ir yahdaiv lah shehubrah”, ou seja, refere-se a Jerusalém como “uma cidade que é compacta” ou “uma cidade que une todos.”

Este Yom Yerushalayim está sendo marcado por protestos contra a proposta do Presidente norte-americano Barack Hussein Obama para que Israel retorne às fronteiras de 1967, antes da reunificação da cidade. Pela disposição dos hierosolimitanos, os planos de Obama estão fadados ao fracasso.

Para homenagear Jerusalém, nosso blog preparou um vídeo com uma das canções mais significativas sobre a cidade. A montagem abaixo apresenta a música Yerushalayim Shel Zahav sob o prisma de diversas interpretações, inclusive a surpreendente performance de dois trabalhadores anônimos na sacada de um prédio na Yaffo Street, no centro de Jerusalém.

Eu vinha descendo a Yaffo, no sentido da Tachana Merkazit para a Cidade Velha, quando observei dois trabalhadores cantando a plenos pulmões a música de Naomi Shemer. Como não estava com a máquina preparada, perdi parte do “show”, mas o pouco que consegui gravar permitiu-me inserir de forma emocionante no clipe abaixo. Que compartilho com vocês com os melhores votos de Chag Yom Yerushalayim Sameach!

A HOMENAGEM DO BLOG

MEU VÍDEO NA ÍNTEGRA
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Publicado por: noticiasdesiao | 14 14Asia/Jerusalem maio 14Asia/Jerusalem 2011

ISRAEL 63 ANOS

O ANIVERSÁRIO DO MODERNO ESTADO, MAS NÃO DE ISRAEL.

Uma homenagem do Blog Notícias de Sião nos 63 anos da Declaração da Independência feita por David Ben Gurion.

Publicado por: noticiasdesiao | 10 10Asia/Jerusalem maio 10Asia/Jerusalem 2011

YOM HAATZMAULT 2011

ISRAEL COMEMORA 63 ANOS DO MODERNO ESTADO

O Estado de Israel comemorou hoje os 63 anos de um dos mais justos reconhecimentos da história da humanidade. Depois de 1.878 anos de usurpação da sua terra, a recém formada Organização das Nações Unidas votou uma resolução que dava direito aos judeus de recuperar o direito que sempre lhes pertenceu: Estava restabelecida a Nação de Israel.

Como Israel segue o calendário lunar, o mesmo dos tempos de Abraão, há uma diferença nas datas das comemorações. Enquanto o mundo ocidental relembra 14 de maio 1948 como dia da restituição da Terra aos Judeus, Israel comemorou hoje.

Para assistir a um vídeo com o som original da leitura da Declaração da Independência feita por David Ben Gurion, clique no link abaixo.

DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL

Para ler a tradução – na íntegra – da Declaração da Independência, clique no link abaixo.

TRADUÇÃO DO TEXTO DA DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

CERIMÔNIA DE HOJE

Veja abaixo cenas da cerimônia oficial em Jerusalém. As imagens são da Euronews. No próximo shabat, NOTÍCIAS DE SIÃO trará uma reportagem especial sobre a Independência de Israel.

CHAG YOM HAATZMAULT SAMEACH!

Publicado por: noticiasdesiao | 3 03Asia/Jerusalem maio 03Asia/Jerusalem 2011

YOM HASHOAH

UMA VEZ MAIS, ISRAEL PAROU.

Yom HaShoá (יום השואה), ou “Dia da Lembrança do Holocausto”, ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente como dia de recordação das vítimas do Holocausto, sendo feriado nacional em Israel.

Originalmente, a data proposta para esta comemoração foi o dia 15 de Nissan, aniversário da revolta do gueto de Varsóvia (19 de Abril de 1943), mas esta proposta foi rejeitada devido ao fato de coincidir com o primeiro dia de Pessach. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha’atzma’ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoá foi estabelecido em 1959 como lei em Israel e aprovado por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi.

Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Yom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.

Fonte: Wikipedia

UM REGISTRO PESSOAL

Filmei o tradicional Toque da Sirene numa esquina da cidade de Kfar Saba, na região do Sharon. Cheguei ao cruzamento das avenidas Weizmann com Herzl alguns minutos antes das 10 horas. Escolhi o local propositalmente. Theodor Herzl foi o mentor do moderno Estado de Israel e é considerado um dos pais do Sionismo. Já Chaim Weizmann foi o primeiro presidente do moderno Estado de Israel. Para um Sionista convicto como eu, não podia haver escolha melhor para registrar a homenagem.

No vídeo abaixo vocês poderão acompanhar o momento exato do toque da sirene. Sem cortes, interrupções ou edições. Observem que num determinado momento, por volta dos 00:49 segundos, uma senhora árabe caminha tranqüilamente, sem respeitar este momento de reverência do povo judeu. Minha filha permaneceu imóvel, mas notou a atitude da árabe. Tão logo terminou a homenagem, ela comentou indignada: “Papai, uma mulher não respeitou a lei. Ela atravessou a rua!”

Na verdade, não existe uma lei obrigando as pessoas a pararem, trata-se de uma manifestação espontânea. Aliás, uma das mais belas e mais emocionantes que se pode presenciar na Terra Santa.

Publicado por: noticiasdesiao | 3 03Asia/Jerusalem maio 03Asia/Jerusalem 2011

EUA DESRESPEITOU O ISLÃ

PARECE PIADA, MAS PARA ESPECIALISTA ISLÂMICO OSAMA BIN LADEN MERECIA MAIS RESPEITO

Essa você não vai acreditar! Acabo de ouvir a entrevista de um professor de islamismo onde ele explica que os EUA falharam no tratamento dado ao corpo de Osama bin Laden.

Professor insinua que EUA deveria permitir honras post-morten ao terrorista

O corpo de Osama bin Laden terá sido lançado ao mar, segundo informações do Governo dos Estados Unidos. Este posição teria sido tomada levando em conta diversas questões, sendo que as duas principais são: Primeiro, nenhum país sério estaria disposto a receber os restos mortais do terrorista, a não ser os países islâmicos não alinhados aos EUA. Segundo, o local do sepultamento poderia tornar-se um centro de peregrinação para fundamentalistas islâmicos e um polo gerador de novos terroristas.

Partindo destas premissas, os conselheiros militares indicaram que a melhor solução seria lançar o que sobrou do saudita ao mar mantendo, como se diz na gíria policial, o “local da desova” em sigilo.

Ao divulgar este procedimento, o Governo americano enfatizou que foram dispensados ao corpo todo o respeito possível, inclusive oferecendo-lhe um funeral dentro do ritual islâmico. O objetivo do Governo Obama é não melindrar os muçulmanos norte-americanos nem criar um clima hostil nos países árabes amigos.

Essas notícias foram prontamente refutadas, em entrevista à Radio TSF de Lisboa, pelo especialista em islamismo e professor da Universidade Marroquina de Rabat, Raúl Braga Pires.

Segundo Braga Pires, a Casa Branca errou ao dizer que o funeral no alto mar não contraria a religião islâmica. E foi além: Afirmou que o sepultamento do líder da al-Qaeda “vai totalmente contra a lei islâmica do ponto de vista do tratamento do defunto”.

Didaticamente, Braga Pires explicou que “o caixão islâmico não existe, é uma caixa com um fundo aberto, onde o corpo fica em contacto com a terra”.

O professor disse ainda que para ser um verdadeiro ritual muçulmano, o corpo deveria ter sido “embrulhado numa mortalha e deitado na terra com o rosto virado para Meca para, depois, serem colocadas tábuas em cima para o proteger”.

Em tom de crítica, Braga Pires advertiu que “não existe qualquer preceito [islâmico] para se deitar um indivíduo ao mar” e que houve, por parte das autoridades norte-americanas, uma “desatenção e alguma precipitação” quanto ao local onde foi depositado os restos mortais de Osama bin Laden.

Braga Pires aproveitou para alfinetar os americanos dizendo que não foi a primeira vez que eles desrespeitaram os princípios islâmicos. E referiu-se ao enforcamento do ditador iraquiano Saddan Hussein, que foi marcado para um dia de festa do calendário islâmico. Para o especialista em islamismo, os EUA deveriam esperar terminar a festa dos muçulmanos para enforcar o facínora.

Resta-nos algumas perguntas? 1. Que tipo de consideração tinha estes “nobres muçulmanos” com as milhares de vítimas – judias e cristãs – que seus atos terroristas ceifaram de forma violenta ao longo de suas vidas? 2. Será que eles se preocuparam com os corpos dos pais, mães, filhos e filhas daqueles que foram atingidos nos atentados de 11 de setembro de 2001 ou procuraram se informar se estes tinham alguma festa para ir na semana em que explodiram o World Trade Center? E, principalmente: 3. Uma vez que, em vida, eles tudo fizeram para mecerer o pior dos destinos, o Inferno, lá chegando, que diferença fará se seus corpos foram ou não respeitados por ocasião das exéquias?

Publicado por: noticiasdesiao | 2 02Asia/Jerusalem maio 02Asia/Jerusalem 2011

ELES MATARAM BIN LADEN

AÇÃO CONTRA BIN LADEN FOI CONDUZIDA PELA SEAL

A tropa de elite responsável pela localização e execução de Osama bin Laden é uma das mais bem preparadas em todo o mundo. Ligada à Marinha dos Estados Unidos da América, a SEAL é composta dos mais capacitados militares das três forças do exército yankee.

Militares da SEAL, a Tropa de Elite americana que executou Osama bin Laden.

Formada por voluntários, recebe anualmente dezenas de pedidos de adesão por parte dos melhores militares em ação. Mesmo vindo de uma altíssima preparação, apenas 40% dos candidatos são aprovados.

Embora pertença oficialmente à Marinha, seu raio de ação vai além, como pode ser visto no caso da execução de bin Laden, pois o ataque aconteceu numa região longínqua, sem mar. O fato se justifica, pois o grupo está apto a atuar em qualquer terreno, aliás o nome SEAL é na verdade um acrônimo das primeiras letras das palavras inglesas para Mar (Sea), Ar (Air) e Terra (Land).

Os integrantes da SEAL são homens treinados para ações secretas de caráter excepcional, levando em consideração as dificuldades e perigos. Estão sempre preparados para agir a qualquer hora e sob quaisquer circunstâncias.

A SEAL foi criada nos anos 60, durante o Governo do Presidente John Kennedy e já teve ações decisivas em Cuba, no Vietnã, Granada, Somália, Afeganistão, Iraque, Irã e agora no Paquistão.

O maior fracasso deste grupo se deu quando tentaram libertar os prisioneiros seqüestrados na Embaixada dos Estados Unidos em Teerã, nos anos 70. Já uma das ações mais bem sucedidas foi a prisão dos seqüestradores do navio Achille Lauro, na década de 80.

No dia 7 de outubro de 1985, quatro terroristas da Frente de Libertação da Palestina seqüestraram o navio italiano Achille Lauro na rota de Alexandria para Port Said. Para liberar os passageiros, os terroristas exigiam a libertação de 50 palestinos presos por atividades terroristas.

Como não tiveram suas exigências atendidas, os seqüestradores perpetraram uma execução-espetáculo, atirando na testa de um judeu que estava a bordo. Leon Klinghoffer tinha 63 anos, era deficiente físico e se locomovia em cadeira de rodas. Os terroristas forçaram o barbeiro do navio e um garçom a levar o corpo de Leon para diante das câmeras e o atiraram nas águas. O “espetáculo” foi captado pelas lentes e câmeras de centenas de jornalistas que cobriam o seqüestro.

Graças à intervenção dos membros da SEAL, e sob a autorização do Presidente Ronald Reagan, as forças especiais italianas conseguiram prender os seqüestradores.

A intervenção da SEAL no caso Achille Lauro mostra o caráter discreto deste grupo de elite, uma vez que até hoje pouco se falou no papel que eles desempenharam no episódio. Não se sabe até onde eles foram, mas sabe-se com certeza de que eles estiveram lá.

Recentemente a SEAL também protagonizou outra difícil ação quando resgatou das mãos de piratas somalis o capitão estadunidense Richard Phillips.

Na insígnia da SEAL se pode ver uma águia, uma âncora e um tridente, símbolos que refletem as áreas onde este grupo está preparado para agir. Ou seja: Em qualquer lugar.

A execução de Osama bin Laden não é apenas a ação mais importante da história da SEAL como também a prova de que o simbolismo da sua insígnia é para valer! A Al Qaeda que o diga.

Publicado por: noticiasdesiao | 2 02Asia/Jerusalem maio 02Asia/Jerusalem 2011

ANÚNCIO DA MORTE DE BIN LADEN

ÍNTEGRA DO PRONUNCIAMENTO DE BARACK OBAMA

As piores imagens do 11 de setembro são aquelas que não são vistas pelo mundo. O lugar vazio na mesa de jantar. Crianças que foram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai. Pais que nunca mais conheceram o sentimento do abraço de seus filhos.


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Boa noite. Esta noite, posso informar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e um terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes.

Foi há quase 10 anos que um brilhante dia de setembro foi obscurecido pelo pior ataque contra o povo americano em nossa história. As imagens do 11/9 estão gravadas em nossa memória… aviões sequestrados atravessando um céu nublado de setembro; as Torres Gêmeas desabando; a fumaça negra sobre o Pentágono; os destroços do voo 93 em Shanksville, Pennsylvania, onde as ações de cidadãos heroicos nos salvaram de mais dor e destruição.

E mesmo assim sabemos que as piores imagens são aquelas que não são vistas pelo mundo. O lugar vazio na mesa de jantar. Crianças que foram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai. Pais que nunca mais conheceram o sentimento do abraço de seus filhos. Cerca de 3.000 cidadãos tirados de nós, deixando um buraco em nossos corações.

Em 11 de setembro de 2001, em nosso luto, o povo americano se uniu. Oferecemos aos nossos vizinhos nossa mão, e oferecemos ao feridos o nosso sangue. Reafirmamos nossos laços e nosso amor enquanto comunidade e país. Naquele dia, não importava de onde viemos, para que Deus oremos, ou a que raça ou etnia pertençamos, estávamos unidos como uma família americana.

Estávamos também unidos em nossa determinação de proteger nossa nação e trazer as pessoas que cometeram esse terrível ataque ante a justiça. Rapidamente ficamos sabendo que os ataques do 11/9 foram realizados pela Al Qaeda, uma organização chefiada por Osama bin Laden, em guerra declarada contra os Estados Unidos e que estava comprometida em matar inocentes em nosso país e em todo o globo. E fomos levados a uma guerra contra a Al-Qaeda para proteger nossos cidadãos, nossos amigos e nossos aliados.

Nos últimos 10 anos, graças ao trabalho incansável e heroico de nossos profissionais militares e contraterrorismo, conseguimos grandes avanços nesse esforço. Impedimos ataques terroristas e fortalecemos as defesas de nossa nação. No Afeganistão, removemos o governo talibã, que deu proteção e apoio a Bin Laden. E por todo o planeta, trabalhamos com nossos amigos e aliados para capturar e matar os terroristas da Al Qaeda, incluindo vários que fizeram parte do complô do 11/9.

Mesmo assim Osama bin Laden evitou a captura e escapou através da fronteira do Afeganistão com o Paquistão. Enquanto isso, a Al Qaeda continuava a operar ao longo dessa fronteira e através de seus associados através do mundo.

E logo depois que assumi o governo, determinei a Leon Panetta, diretor da CIA, que a morte ou captura de Bin Laden seria a prioridade nossa guerra contra a Al Qaeda, enquanto prosseguíamos em nossos esforços no exterior para impedir, desmantelar e derrotar sua rede.

Então, em agosto passado, depois de anos de um trabalho minucioso de nossa comunidade de inteligência, fui informado de uma possível pista que levava a Bin Laden. E levou muitos meses para acabar com essa ameaça. Encontrei-me repetidamente com minha equipe de segurança nacional enquanto obtínhamos dados sobre a possibilidade de que havíamos localizado Bin Laden escondido num complexo no interior do Paquistão. E, finamente, na semana passada, determinei que tínhamos informações suficientes para agir, e autorizei uma operação para capturar Osama bin Laden e levá-lo ante a Justiça.

Hoje, sob minha direção, os Estados Unidos lançaram uma operação contra aquele complexo em Abbottabad, Paquistão. Uma pequena equipe de americanos conduziu a operação com extraordinária coragem e capacidade. Nenhum americano ficou ferido. Eles tiveram o cuidado de evitar vítimas civis. Depois de um tiroteio, eles mataram Osama bin Laden e assumiram a custódia de seu corpo.

Por quase duas décadas, Bin Laden foi o líder e o símbolo da Al Qaeda, e continuou a planejar ataques contra nosso país e nossos amigos e aliados. A morte de Bin Laden marcara o êxito mais significativo até o momento nos esforços de nosso país em derrotar a Al Qaeda.

E ainda sua morte não marca o fim de nosso esforço. Não há dúvidas de que a Al Qaeda continuará a tentar ataques contra nós. Devemos, e iremos, permanecer vigilantes em casa e no exterior.

Devemos também reafirmar que os Estados Unidos não estão –e nunca estarão– em guerra contra o Islã. Já esclarecemos, como o presidente Bush o fez logo depois do 11/9, que nossa guerra não é contra o Islã. Bin Laden não era um líder muçulmano, ele era um assassino em massa de muçulmanos. De fato, a Al Qaeda assassinou milhares de muçulmanos em vários países, incluindo o nosso. Por isso seu desaparecimento deve ser bem recebido por todos que acreditam na paz e na dignidade humanas.

Através dos anos, repetidamente deixei claro que adotaríamos uma ação no Paquistão se soubéssemos onde Bin Laden estava. Foi isso o que fizemos. Mas é importante notar que nossa cooperação contraterrorismo com o Paquistão nos ajudou a nos levar a Bin Laden e ao complexo onde ele se escondia. De fato, Bin Laden também declarou guerra contra o Paquistão e ordenou ataques contra o povo paquistanês.

Esta noite, liguei para o presidente Zardari, e minha equipe também falou com seus colegas paquistaneses. Eles concordaram que esse é um dia histórico para nossas nações. E agora é essencial que o Paquistão continue unido a nós na luta contra a Al Qaeda e seus associados.

O povo americano não escolheu essa luta. Ela chegou até nós e começou com o assassinato sem sentido de nossos cidadãos. Depois de quase 10 anos de serviço, luta e sacrifício, conhecemos bem os custos da guerra. Esses esforços pesam em mim toda vez que eu, enquanto comandante-em-chefe, tenho que assinar uma carta para uma família que perdeu um ente querido, ou olhar nos olhos de um militar que ficou gravemente ferido.

Os americanos compreendem os custos da guerra. Mas, como país, jamais toleraremos que nossa segurança seja ameaçada, nem ficaremos impassíveis quando nosso povo é assassinado. Seremos incansáveis na defesa de nossos cidadãos e nossos amigos e aliados. Seremos fieis aos valores que fizeram de nós o que somos. E, em noites como esta, podemos dizer às famílias que perderam seus entes queridos para o terror da Al Qaeda: a justiça foi feita.

Esta noite, agradecemos os incontáveis profissionais da inteligência e contraterrorismo que trabalharam incansavelmente para alcançar essa vitória. O povo americano não pode ver seu trabalho, nem conhece seus nomes. Mas esta noite, eles sentem a satisfação com seu trabalho e com o resultado de sua busca por justiça.

Agradecemos aos homens que se encarregaram dessa operação, porque eles exemplificam o profissionalismo, o patriotismo e a coragem sem paralelo dessas pessoas que servem a nosso país. E elas são parte de uma geração que suportou o maior peso disso desde aquele dia de setembro.

Finalmente, deixem-me dizer às famílias que perderam entes queridos em 11/9 de que nunca esqueceremos sua perda, nem fraquejaremos em nosso compromisso de fazer tudo que pudermos para prevenir outra ataque em nosso solo.

E, esta noite, vamos nos lembrar da sensação de unidade que predominou em 11/9. Eu sei que isso, às vezes, desgasta Mas o êxito de hoje é um testamento da grandeza de nosso país e a determinação do povo americano.

A causa da segurança de nosso país não está completa. Mas, esta noite, mais uma vez lembramos que os Estados Unidos podem fazer tudo a que se determinar fazer. Essa é a história de nossa história, seja a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de todos os nossos cidadãos; nosso compromisso é lutar por nossos valores no exterior, e nossos sacrifícios é fazer do mundo um lugar mais seguro.

Deixem-nos lembrar de que podemos fazer essas coisas não apenas por riqueza e poder, mas por causa do que somos: uma nação, sob um Deus, com liberdade e justiça para todos.

Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”

Publicado por: noticiasdesiao | 2 02Asia/Jerusalem maio 02Asia/Jerusalem 2011

OSAMA BIN LADEN

FESTA NOS EUA, EM ISRAEL E EM QUALQUER LUGAR CIVILIZADO DO MUNDO.

FESTA NOS ESTADOS UNIDOS

O líder da rede Al Qaeda Osama bin Laden foi morto neste domingo em uma operação liderada por forças norte-americanas no Paquistão, e seu corpo foi recuperado, anunciou o presidente Barack Obama.

“Foi feita justiça”, declarou Obama em pronunciamento na Casa Branca para anunciar a morte do homem apontado como o mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

Obama afirmou que forças norte-americanas lideraram a operação que resultou na morte de Bin Laden. Nenhum norte-americano foi morto no combate e foram tomados cuidados para evitar a morte de civis, disse o presidente.

“Os Estados Unidos realizaram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e o terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças”, afirmou Obama.

Isso representa uma grande conquista para Obama e sua equipe de segurança nacional, no momento em que muitos norte-americanos já haviam perdido as esperanças de que Bin Landen seria algum dia encontrado.

Uma multidão reuniu-se do lado de fora da Casa Branca para comemorar a morte do líder da Al Qaeda, assim que a notícia foi divulgada.

O antecessor de Obama, George W. Bush, prometeu repetidas vezes levar Bin Laden à Justiça “vivo ou morto” pelos ataques de 11 de Setembro, que deixaram quase 3.000 pessoas mortas, mas não consegui fazê-lo antes de deixar o cargo no início de 2009.

Autoridades dos EUA disseram que após procurar em vão pelo líder da Al Qaeda desde seu desaparecimento no Afeganistão no final de 2001, o extremista saudita foi morto na cidade paquistanesa de Abbotabad e seu corpo foi recuperado.

Fonte: Agência Reuters

FESTA EM ISRAEL

As autoridades de Israel manifestaram sua satisfação nesta segunda-feira pela morte de Osama bin Laden, afirmando que sua eliminação constitui um grande êxito para o mundo livre.

“O Estado de Isrel se une à alegria do povo americano depois da eliminação de Bin Laden”, assinalou um comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“O primeiro-ministro parabeniza o presidente americano Barack Obama por esta vitória da justiça, da liberdade e dos valores comuns dos países democráticos que combateram juntos contra o terrorismo”, acrescenta o texto.

O presidente israelense, Shimon Peres, considerou, por sua vez, que a eliminação do chefe da Al Qaeda constitui “um grande êxito não apenas para os Estados Undos, como também para o mundo livre, que respira melhor depois do merecido castigo infligido com atraso a Bin Laden”.

Fonte: France Presse

VEJA FLAGRANTES DA FESTA NOS ESTADOS UNIDOS





Publicado por: noticiasdesiao | 1 01Asia/Jerusalem maio 01Asia/Jerusalem 2011

TRINTA PESOS E UMA MEDIDA

OTAN ATACA ESCOLA PARA CRIANÇAS COM DOWN NA LÍBIA

Onde estão os protestantes de plantão? Se uma criança palestina a caminho da escola se assusta com o bocejo de um soldado israelense, o mundo vem abaixo.

Escola líbia para portadores da Síndrome de Down é destruída por bombardeio da OTAN

Há uma vergonhosa discrepância na forma como agem os comentaristas de plantão da Internet brasileira diante dos conflitos que varrem o Oriente Médio. Quando as notícias envolvem os inimigos de Israel, quase não se vê protestos. Mas, ai de Israel se resolver se defender dos ataques diários que recebe. O mundo vem abaixo. Não são dois pesos e duas medidas, são trinta pesos e quase nenhuma medida.

Há dois anos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma bomba numa rua, próximo de uma escola da ONU, matando os terroristas que lançavam foguetes contra o território israelense. Embora não houvesse uma foto sequer da escola atingida, a notícia correu o mundo e gerou uma avalanche de ataques contra Israel.

Bombardeio israelense a escola da ONU em Gaza e mata dezenas” alardeava um importante portal no dia 06 de janeiro de 2009. Em pouco tempo, 1.615 comentários explodiram na página da notícia neste portal. Alguns céticos, outros defendendo Israel, mas a maioria esmagadora criticava a “selvageria do exército israelense”, pois este “não respeitava nem a bandeira da ONU”.

Enquanto isso, a omissa ONU não mostrava sequer uma foto da escola supostamente destruída. Em Israel, os comandantes das FDI negavam peremptoriamente terem atingido a tal escola. Mas, quem se importava em ouvir “estes mentirosos”?

Foram necessários 29 dias para que a ONU se pronunciasse, dizendo que nenhuma escola sua havia sido atacada. VINTE E NOVE LONGOS DIAS para desmentir um boato que poderia ter sido desconstruído em menos de 29 minutos.

Quando isso aconteceu, o mesmo portal publicou uma matéria desdizendo o que tinha afirmado anteriormente.

Sabem quantas pessoas se dignaram comentar o desmentido? Noventa e três! Algo em torno de 5% do total de acusadores por ocasião da mentira. E, mesmo assim, entre estes 93 comentaristas, muitos estavam simplesmente aproveitando o espaço para atacar Israel e os judeus.

Claro que no imaginário popular o que ficou impregnado foi a idéia de que Israel de fato atingiu uma escola. Um exemplo prático disso é a cobertura que a enciclopédia interativa Wikipedia fez da Operação Chumbo Derretido, quando as FDI desmantelaram a estrutura terrorista palestina que sistematicamente atinge o território israelense com foguetes lançados à partir da Faixa de Gaza. Embora este episódio tenha tido uma das maiores repercussões na época e a negativa da ONU se configure numa das maiores fraudes midiáticas de todos os tempos, a minuciosaCronologia dos Fatos da Wikipedia não traz nenhuma menção à mentira e oo desmentido.

Neste sábado, as forças da OTAN destruíram uma escola da ONU na Líbia. Nada de boato. Notícia concreta. Informações distribuídas pela agência Reuters falam que “estilhaços de vidro cobriam o carpete da Sociedade Líbia da Síndrome de Down e a poeira recobria as fotos de crianças sorrindo que adornam o corredor após um ataque da OTAN na madrugada de sábado destruir o local”.

A reportagem diz ainda que “o míssil destruiu completamente um escritório adjacente no complexo que abriga a comissão do governo para crianças” e que “a força da explosão arrancou as janelas e portas da escola financiada por pais para crianças com síndrome de Down, e os funcionários disseram que ela danificou um orfanato no andar de cima”.

Um líbio chamado Ismail Seddigh disse à Reuters: “Eu me senti realmente triste. Fiquei pensando, o que vamos fazer com essas crianças?” Ismail Seddigh é o fundador da escola. Ele começou a desenvolvê-la há 17 anos, depois que sua filha nasceu com síndrome de Down.

Há mais de dois meses que atrocidades sem precedentes estão acontecendo na Líbia e os ativistas internetinianos estão calados. Há várias semanas que o ditador sírio massacra seu próprio povo e os ativistas internetinianos estão calados. É a máxima dos dois pesos e duas medidas na sua melhor expressão. Aliás, a discrepância é tanta que o mais correto é dizer trinta pesos e nenhuma medida. Todos os pesos contra os judeus e, se alguma medida há, a medida é esta: Ataquem Israel!

PARA COMPREENDER MELHOR ESTE POST

Terroristas palestinos espalham uma mentira, a ONU se cala e milhares de tolos desinformados atacam Israel.


Vinte e nove dias depois a ONU nega o ataque. A notícia é dada sem destaque e nenhum tolo desinformado pede desculpas pelas besteiras que disse contra Israel.


Já críticas às verdadeiras e comprovadas atrocidades dos árabes são recebidas com solene desinteresse pelos pretensos paladinos da verdade da Internet brasileira.

Publicado por: noticiasdesiao | 28 28Asia/Jerusalem abril 28Asia/Jerusalem 2011

ESTERCO NO MESMO PASTO

PALAVRAS E ATITUDES QUE ADUBAM IDEOLOGIAS NEFASTAS

Neste mês de abril, dois ativistas pró-palestinos foram mortos pelos próprios palestinos. Os homens assassinados, Juliano Mer-Khamis e Vittorio Arrigoni, tinham origens distintas, ideais únicos e eram muito tolos.

Vittorio Arrigoni e Juliano Mer-Khanis. Muito mais que meras coincidências.

Se, por um lado, Arrigoni foi um tolo útil, pelo outro, Mer-Khanis foi um tolo sinceramente enganado. Arrigoni veio da Itália para a Faixa de Gaza para servir de Escudo Humano e incitar o ódio aos judeus. Juliano Mer-Khamis era filho de pai árabe e mãe judia e achava que através da Cultura, poderia aproximar árabes e judeus.

A história de Arrigoni é comum, quase banal. Há milhares de ativistas de Esquerda agitando as mais diversas bandeiras sem ao menos saber por que. Muitos deles, na mais completa incoerência, protestam vagamente contra um suposto “imperialismo americano”. Devidamente vestidos de calças jeans, os pretensos defensores da liberdade podem ser vistos ao lado de apoiadores de Hugo Chávez, Kim Il-Sung ou Mahmoud Ahmadinejad.

Já a história de Mer-Khanis é peculiar, mas não inédita. Casamentos mistos são bastante comuns no Oriente Médio e nem sempre resultam em conflito. O que não dá é para compatibilizar valores e crenças.

Em se tratando da situação sócio-econômica, Israel é a primeira escolha. Que mulher judia abriria mão do conforto e liberdade oferecidos pelo Estado de Israel e embrenhar-se-ia na Faixa de Gaza? Qual homem árabe não aproveita as conveniências de um casamento para lançar mão dos benefícios concedidos aos israelenses?

Do ponto de vista religioso, a coisa complica. E não é de hoje. O Tanach (Antigo Testamento) mostra alguns resultados catastróficos deste amálgama. Em Vayikrá (Levítico), por exemplo, lemos a triste história de uma judia, da Tribo de Dan, chamada Selomite que contrariando os preceitos da Torah (Pentateuco), contraiu núpcias com um egípcio. Do casamento resultou um filho que, provavelmente insuflado pelo pai, blasfemou contra o D’us de Israel. Assim ficou registrado nocapítulo 24 de Levítico:

E apareceu, no meio dos filhos de Israel o filho de uma mulher israelita, o qual era filho de um homem egípcio; e o filho da israelita e um homem israelita discutiram no arraial. Então o filho da mulher israelita blasfemou o nome do Senhor, e o amaldiçoou, por isso o trouxeram a Moisés”.

A blasfêmia daquele jovem custou-lhe a vida. A atitude da mãe custou-lhe um filho.

Populares observam carro onde foi abatido o militante pró-palestinos Juliano Mer-Khamis. Os assassinos foram os próprios palestinos.

A história de Juliano Mer-Khamis é uma sucessão de lições. A mãe, Arna Mer-Khamis, uma militante política de Esquerda, casou-se com um árabe de Extrema Esquerda e foram sonhar com a revolução. À medida que os filhos iam nascendo, a mãe afastava-se ainda mais dos valores do seu povo. A começar pelos nomes dados aos filhos. Nada de David, Shlomo ou Yakov. Para Arna Mer interessava mais os ícones esquerdistas do que os heróis israelenses. Desta forma, deu a um dos filhos o nome de Spartacus, mais impressionada pelas “releituras” históricas feitas por escritores marxistas do que pela verdadeira história de Spartacus.

O Spartacus idealizado por Arna Mer estava mais para o Spartacus de Howard Fast eArthur Koestler do que para o Spartacus do historiador Publius Annius Florus. Explico:

Spartacus foi um gladiador de origem trácia, que viveu entre 120 a.C. e 70 a.C, tendo liderado uma revolta de escravos contra Roma. Um escravo lutando contra um império. Um prato cheio para comunistas como Fast e Koestler.

No seu clássico Spartacus, o comunista norte-americano Howard Fast cria um Spartacus idealizado, um herói sem mácula que luta, de modo desigual, contra a cruel ordem estabelecida no mundo romano. Já o ex-comunista Arthur Koestler, envergonhado com os rumos tomados pela Revolução Soviética, fez do “seu” Spartacus uma referência universal para as contradições político-sociais da luta dos oprimidos contra seus opressores.

Foi nestas personagens romanceadas que Arna Mer procurou inspiração para dar nome a um dos irmãos de Juliano Mer-Khamis. Pena que ela deu ouvidos a ilusionistas do Século XX. Tivesse bebido em fontes da época, teria encontrado uma frase lapidar do historiador Publius Annius Florus, que viveu quase que na mesma época deSpartacus e o resumiu assim: “Um mercenário da Trácia, admitido em nosso exército, soldado desertor, bandido promovido a gladiador por sua força”.

Não satisfeita em homenagear ídolos ideológicos, a judia Arna e seu esposo árabe foram além, dando a outro filho o nome do Imperador Romano Juliano. Coincidência ou não, Marcus Didius Severus Julianus foi imperador de Roma justamente no período em que o nome Israel era riscado do mapa para surgiu uma das maiores mentiras da História, a Palæstina. A evolução do nome chegou à moderna denominação de Palestina, uma nação fictícia que acabou por entrar no imaginário popular como existindo historicamente nas terras de Israel. Uma balela que já foi explicada num dos artigos deste blog.

LEIA MATÉRIA ESPECIAL SOBRE O MAPA DE ISRAEL CLICANDO AQUI

Tal qual Selomite, a judia insensata de Levítico, Arna Khamis colheu o fruto das suas escolhas. Viveu o suficiente para ver ruir seus ideais comunistas com o colapso da União Soviética, mas foi poupada de ver o que esperava para seu filho, pois faleceu em 1994.

Se a mãe de Juliano Mer-Khamis não viveu para colher o fruto da sua estupidez, a estupidez da outra mãe é inqualificável! Aegis Beretta Arrigoni, mãe do “tolo útil”, Vittorio Arrigoni, está arrumando as malas para participar da segunda edição da famigerada Flotilha da Liberdade, aquela que de pacífica não tinha nada. Nesta reedição, Aegis Beretta embarcará no navio Stefano Chiarini, que zarpará do porto de Gênova.

Em meio aos preparativos, Aegis Beretta dispara frases tresloucadas: “Eu quero ver a Gaza que meu filho tanto amava e pela qual se sacrificou”, disse em entrevista recente a mãe de Arrigoni. “Eu quero conhecer as pessoas boas que lá vivem, e das quais o meu filho Victor estava sempre a falar”. Para Aegis Berreta, trata-se de “uma viagem perigosa, como a do ano passado, [pois] os militares israelenses podem atirar e matar”.

Trágico e cômico. Trágico, pois foram seres humanos que dedicaram suas vidas a causas estúpidas – comunismo e terrorismo – por achar que teriam nelas as respostas para os males do mundo. Cômico, porque embora vítimas dos inimigos de Israel, querem creditar os judeus o fracasso das suas ideologias.

Na semana passada, o Comitê Central do Fatah, através do seu presidente, Mahloud al-Aloul, anunciou que o israelense Juliano Mer-Khamis e o italiano Vittorio Arrigoni serão homenageados com a Medalha de Jerusalém. Este distinção é atribuída aos “mártires palestinos” (sic) que “dedicaram suas vidas ao povo palestino”.

O Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, numa cerimônia em Ramallah disse que “o ativista italiano foi assassinado por um lado malicioso que não representam a tradição e os valores do povo palestino”. Depois, concluiu seu discurso dizendo: “Este homem veio até nós cheio de vivacidade e voltou morto para sua família”.

Arcebispo Terrorista celebrou missa no enterro de Ativista Terrorista.

Enquanto isso, em Bulciago, uma pequena cidade 35 km ao norte de Milão, era enterrado o corpo de Vittorio Arrigoni. Presidindo a cerimônia religiosa estava o Arcebispo Greco-Melquita Hilarion Capucci, um militante pró-palestinos, um velho conhecido dos serviços de segurança do Estado de Israel. Em 1970, aproveitando o status de religioso e a prerrogativa de ter um carro diplomático à sua disposição, Hilarion foi flagrado e preso com o carro oficial recheado de armas, que estava contrabandeando para a Organização para Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat.

Condenado a 12 anos de prisão, foi objeto de chantagem terrorista em 1976, quando um grupo armado seqüestrou passageiros e tripulantes do vôo 139 da Air France. Uma das exigências dos seqüestradores era a libertação de Capucci. Israel não atendeu aos terroristas, mas um ano depois foi posto em liberdade através de negociações com o Vaticano. Na oportunidade, Capucci foi “homenageado” estampando selos no Iraque, na Líbia, no Sudão e na Síria.

Em 2009, Capucci voltou a enfrentar problemas com o Governo Israelense, uma vez que viajou para Gaza em um barco libanês que tentava violar a zona naval em torno da região. Este bloqueio visa evitar a entrada de armamentos em Gaza. Em 2010, uma vez mais, vamos encontrar o Arcebispo em um dos barcos que supostamente tentava levar “ajuda humanitária” (sic) para Gaza.

Da esquerda para a Direita. Arna Mer-Khamis, Juliano Mer-Khamis, Aegis Arrigoni, Vittorio Arrigoni, Hilarion Capucci e Stefano Chiarini.
Também em destaque, o navio Mavi Marmara e a logomarca da campanha Flotilha 2. Tudo farinha do mesmo saco ou...

O interessante deste imbróglio é que a “pregação” destes tresloucados encontra eco entre os inimigos de Israel. A forma como subvertem as leis e pregam o ódio aos judeus é recebida com entusiasmo e alimenta sentimentos anti-semitas em todo o mundo. Seus blogs, livros, artigos e ações servem de adubo para as mais daninhas ideologias. Arna Mer, Juliano Khamis, Aegis Beretta, Vittorio Arrigoni, Stefano Chiarini e Hilarion Capucci é tudo esterco no mesmo pasto.

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