quarta-feira, julho 06, 2011

Foram as dez tribos de Israel realmente perdidas? Are the Ten Tribes Really Lost?

Uma compreensão acerca das Tribos do Norte

Séries Fundamentos da Fé

Foram as dez tribos de Israel realmente perdidas?

Marji Hughes

[...]

Tem sido discutido em alguns grupos da internet um tema intitulado: “Teoria das Duas Casas”, ou Movimento Efraimita, e outro chamado Israelismo Britânico. Ambas as teorias repousam sobre a idéia ou mito das “Dez Tribos Perdidas.

Foram as dez tribos de Israel realmente perdidas?

Na tentativa de responder a essa pergunta, a princípio, vamos analisar um pouco as teorias anteriormente referidas (Teoria das Duas Casas, e o Israelismo Britânico).

Gostaria de expressar minha gratidão ao falecido Dr. Charles Halff, da Funadação Judaico-Cristã -Christian Jew Foundation - CJF Ministries (http://www.cjfm.org/about-us/who-we-are/history/103-dr-charles-halff.html) - pelas informação sobre a origens da idéia do Israelismo Britânico; e Dr. Rich Robinson, do Judeus por Jesus, pelas notas relativas à origem da teoria das Duas Casas.

É um estranho paradoxo que, enquanto os judeus são tantas vezes odiados, ultrajados e perseguidos, há muitos grupos de pessoas tentando alegar que eles são “judeus”, ou seja, de origem israelita pelas 10 tribos.

Por exemplo, o Mormonismo ensina que os nativos americanos são descendentes dos israelitas que deixaram Jerusalém para viverem no Novo Mundo, antes da invasão e destruição da cidade [de Jerusalém] pelos babilônios. Outros dizem que as tribos israelitas são os que deram origem aos povos negros e aos orientais.

“Israelismo Britânico”, a mais popular dessas teorias, ensina que falantes de língua inglesa, na Inglaterra, Europa Ocidental e Estados Unidos da América são descendentes das dez tribos "perdidas", do Reino do Norte de Israel. Defensores dessa idéia estão empenhados em provar que o povo britânico e norte-americanos são especialmente favorecidos por Deus e herdeiros das preciosas promessas das alianças com Israel. Apesar de quão bizarro e antibíblico serem esses ensinos, os defensores estão ansiosos para convencerem pessoas ingênuas com as suas “provas".

A outra Teoria, das Duas Casas -" Two House Theory” ou Movimento Efraimita, que tão rapidamente tem crescido, ensina que os membros das Igrejas são essencialmente constituídos de pessoas fisicamente descendentes das dez tribos perdidas de Israel.

Há diversos paralelos que são marcantes na comparação entre as duas teorias, ambos os grupos (Anglo-israelitas e Efraimitas):

  • Constroem suas idéias sobre a história mítica das dez "tribos perdidas" do Reino do Norte.
  • Buscam similaridades nos traços lingüísticos das palavras encontradas no inglês com supostas bases de origens no hebraico.
  • Afirmam proeminente status como herdeiro "primogênito" do suposto Efraimismo.
  • Demonstram inata hostilidade contra o Catolicismo e o Judaísmo.
  • Proclamam que o ensino que eles propõem é um "mistério" revelado somente através de seus “mestres”.
  • Argumentam que as tribos perdidas migraram para áreas onde se tornaram conhecidos como os saxões.
  • Fazem menção da nobreza anglo-saxônica como prova de sua herança bíblico israelita.

Sem qualquer prova histórica ou bíblica evidentes para a sua doutrina, os defensores da Israelismo britânico - “British Israelism” têm produzido mapas, descrevendo migrações fictícias das dez tribos israelitas da área de Babilônia através da Europa para a Inglaterra. Eles também inventou um tipo peculiar de provas verbais. Argumentam que a palavra "Britânico", em inglês British, é derivado de duas palavras em hebraico: B'rith, que significa "aliança" e ish, que significa "homem". B'rith é pronunciado "Brit", já que os hebreus não sonorizam o "th". Assim, a tradução para Brit-ish, ficaria o "homem da aliança."

A verdade é que as palavras em hebraico “B'rith” e “ish” simplesmente são traduzidas como "pacto/aliança" e "homem", não "homem da aliança". Se fôssemos traduzi-la como uma frase, o mais próximo que podemos chegar é o "pacto do homem". As ligações entre as palavras com sons semelhantes em Hebraico e Inglês não são respaldados pelo dicionário Oxford, Webster's Dictionary, ou qualquer outro estudo de palavra derivadas do Inglês (etimologicamente), as duas línguas são linguisticamente independentes.

Nós não temos tempo para entrar em grandes detalhes sobre a origem dessas teorias, mas brevemente, podemos dizer que Israelismo Britânico originou-se em meados de 1600 como um argumento político para convencer Oliver Cromwell em permitir que os judeus retornassem à Inglaterra. A teoria ganhou apoio renovado no século 20, quando Herbert W. Armstrong da Mundial Igreja de Deus pregava estas doutrinas. Ele identificou a tribo de Efraim com a Grã-Bretanha, Manassés com os Estados Unidos, as outras tribos israelitas, para ele, estava entre várias nações européias, e Judá com os judeus.

Desde a morte de Armstrong, o ensino anglo-Israel foi repudiado por sua igreja, junto com a maioria de suas outras heresias. Em novembro 1995 um artigo de Worldwide Church of God, intitulado: "Os Estados Unidos e Grã-Bretanha na Profecia", informou que a literatura anglo-israelita se baseia em "folclore, lendas, etimologia e genealogias e duvidosas". E que não há registro de testemunhas oculares para qualquer migrações das tribos israelitas por toda a Europa; nem genealogias antigas ou medievais relacionadas às famílias reais das ilhas britânicas com os israelitas.

Quanto à Teoria das Duas Casas, traçar o seu desenvolvimento é um pouco mais difícil. Os líderes-chaves incluem Angus e Batya Wootten e sua organização - Casa de Davi. E Koniuchowsky Moshe, que dirige a sua própria organização, “Your Arms to Israel” - Seus braços para Israel - com sede no condado de Broward, na Flórida. Segundo informações no site: Koniuchowsky web, seu trabalho começou em Nova York em 1984 como uma agência de evangelismo, chamado Ministério Messias é Deus.

Ambas as teorias cruzam as linhas denominacionais e não têm nenhuma organização de igreja oficial.Alguns grupos “britânicos israelitas” vão mais longe ao dizer que o povo escolhido de Deus, o Israel "verdadeiro", inclui apenas brancos, - anglo-saxões, germânicos, e os povos aparentados com estes. Adão é dito ser o pai dos brancos apenas, e só os brancos têm o espírito divinamente implantado. Todos os povos não-brancos estão excluídos da obra redentora do Messias. O povo judeu é uma "raça de víboras", "semente de Satanás", "assassinos do Messias", e perseguidores do "Verdadeiro Israel de Deus." Essas idéias foram adotadas pelo denominado grupo Movimento de Identidade Cristã e Centro de Reavivamento Internacional, e por outros extremistas organizações religiosas conservadoras, bem como por grupos políticos de extrema-direita e grupos de sobrevivência, como a Ku Klux Klan.

Outras organizações que compartilham estas crenças incluem o Partido Nazista Americano, Nação Ariana, Associação Nacional para o Avanço das Pessoas Brancas (American Nazi Party, Aryan Nation, National Association for the Advancement of White People) e muitos outros. Nem todos os adeptos dessas teorias endossam esses extremismos anti-semitas. Mas as idéias racistas são facilmente derivadas da Teoria do Israelismo britânico, por rebaixar os judeus e exaltar os anglo-saxões como "verdadeiro Israel". Grupos racistas revisionistas, não hesitam em reescrever a história, mal traduzindo as palavras e ignorando as advertências das Escrituras Sagradas contra tais práticas.

O ponto central para o Israelismo britânico é a afirmação de que as dez tribos que constituíram o Reino do Norte de Israel foram dispersos e perdidas após os assírios terem invadido a Samaria. Fala-se que as dez tribos (excluindo o Judá e Benjamim, que formavam o Reino do Sul) não estavam representados, quando Esdras e Neemias trouxeram os cativos de volta para a terra em torno de 444 aC. Veremos que não há apoio bíblico para este ponto de vista que, ironicamente, parece ter sido inventado pelos judeus na Idade Média.

A Enciclopédia Judaica diz que judeus da diáspora podem ter inventado essa idéia, na esperança de evitar a perseguição como "assassinos de Cristo". Esses judeus alegavam inocência, dizendo que eles nunca retornaram à Terra Santa, após a deportação do cativeiro assírio, séculos antes Messias (1901, vol. 12, p. 250).

Na verdade, antigas tribos de Israel nunca foram perdidas, exceto espiritualmente. Isaías profetizou que, embora o povo hebreu fosse disperso entre as nações, a sua nacionalidade nunca seria perdido, nem a sua identidade desconhecida (Isaías 61:9).

Os judeus sempre foram reconhecidos como judeus e nunca perderam sua judaicidade. No entanto, aqueles que não crêem são de fato perdidos, espiritualmente, como os profetas descreveram (Isaías 29:10-14).Mais de 2500 anos atrás, Deus nos disse que o renascimento político de Israel seria um revivamento espiritualmente morto, até um tempo posterior, quando Deus der vida espiritual ao seu povo (Ezequiel 37:8-9).O Senhor também prometeu voltar a reunir todos os judeus e unir o seu povo amado em um grande reino no retorno do Messias (Isaías 11:11-13).

A alegação de que os judeus de hoje são descendentes apenas das tribos do sul (Judá e Benjamin), que se manteve fiel ao filho de Salomão Roboão não tem apoio bíblico. Pelo contrário, as Escrituras realmente refutam esta alegação.

Após a morte de Salomão, as dez tribos do norte estabeleceram um reino separado (Israel), sob o rei Jeroboão, que não era da Casa de Davi (1 Reis 12:20). Durante a época do reino dividido, muitos israelitas do Reino do Norte se identificaram com a Casa de Davi (2 Crônicas 11:14-17; 15:9; 19:4). Os termos "Israel", "Judá" e "Jacob" tornaram-se intercambiáveis (Isaías 1:1-3; 48:1; 2Cronicas 19:1; 21:2).

Reis piedosos de Judá (particularmente Asa, Josafá, Ezequias e Josias) convocaram todas as doze tribos e ofereceram sacrifícios em seu nome (2Crônicas 15:8-15; 19:4; 29:24, 35:18). Este é o ponto onde os que defendem os falsos ensinos “israelitas britânicos” erram mais seriamente. Eles insistem de maneira errônea que a divisão dos dois reinos entre Israel e Judá nunca cessou. A história mostra o contrário.

Os assírios levaram o Reino do Norte em cativeiro em 722 aC, e o Reino do Sul foi capturada pela Babilônia em 586 aC. Seguindo ambas invasões, os judeus foram deportados para a mesma área geográficageral (atual Iraque e Irã). Porque Babilônia e Assíria governaram grande parte no mesmo território, os cativos de Israel e Judá foram misturados. Ambos os grupos viviam como prisioneiros em condições semelhantes durante esse tempo, as divisões, inimizade e rivalidade entre Judá e Israel cessaram. Jeremias diz que os seqüestradores não fizeram distinção entre Israel e Judá (Jeremias 50:33). Posteriormente, o livro de Esther registra que o povo judeu estava espalhado por todo o Império Persa, e que Esther (juntamente com seu tio Mardoqueu), frustraram o plano de Haman, para destruir todos os judeus. Eles não só sobreviveram, mas atingiram alguma proeminência e prosperidade nas regiões do império. Eles não precisaram migrar para a Rússia, Europa Oriental, ou partes distantes da Ásia.

Depois do cativeiro, quando Esdras e Neemias levaram os dispersos judeus de volta à terra de Israel, da Pérsia, aqueles que retornaram foram chamados de "todo Israel" ou "os filhos de Israel" ou "semente de Israel" (Esdras 6:16 - 17; 8:25, 35; 10:1; Neemias 7:73; 9:2). O Decreto de Artaxerxes especificou que "todo aquele do povo de Israel" estavam livres para retornar a Jerusalém (Esdras 7:13). Certamente ninguém poderia argumentar que as dez tribos foram excluídos daquele retorno do cativeiro. Na verdade, a evidência mostra que alguns voltaram de todas as tribos, enquanto muitos outros permaneceram em posições de influência na Pérsia, mesmo do reino do Sul, Daniel por exemplo.

Em 458 aC, Artaxerxes permitiu Esdras, o escriba, e os filhos de Israel retornarem para Sião com os sacerdotes e levitas (Esdras 7:7, 13; 8:35). A caravana de Esdras de mais de 1800 famílias, foi composta por todos os "filhos de Israel", sem menção de distinções tribais. O Livro de Neemias também revelou que ambos os reinos participou da restauração. A palavra "judeu" é utilizado por onze vezes e "Israel" vinte e duas vezes, referindo-se ao mesmo povo.

Após o retorno do cativeiro, "judeu" e "israelita" tornaram-se termos sinônimos, referindo-se aos descendentes físicos de Abraão por meio de Jacob. Esquecendo-se mais cedo as diferenças nacionais, a pureza sangüínea da linhagem foi uma questão crítica. Esdras exigia que todas as esposas gentias, obviamente descrentes, fossem repudiadas (Esdras 10:2-11).

O remanescente retornado cresceu em número durante o governo grego (330-167 aC), o período dos Macabeus (167-63 aC), e do herodiano domínio romano (início em 63 aC). Por volta do primeiro século, "os judeus" eram uma nação relativamente grande numericamente na ordem dos milhões. Além disso, mais judeus viviam estabelecidos na diáspora que na Terra Prometida. Aqueles na dispersão ainda olhavam para Jerusalém como seu centro nacional, presenvando a mesma história e tradições, crescendo sob as mesmas leis e instituições, e antecipado um futuro comum.

No Novo Testamento, não há nenhum indício de qualquer "tribos perdidas de Israel". Na verdade, o termo hebraico "foi usado de forma intercambiável com o termo" israelita "e" judeu ". Por exemplo, Nicodemos é referido como um "príncipe dos judeus" e um "mestre de Israel" (João 3:1, 10). Em Marcos 15:26 e 15:32, Yeshua é chamado de "rei dos judeus" e "Rei de Israel." Paul (um Benjaminita) chama-se um judeu em Atos 21:39 e 22:3, um israelita em Romanos 11:1, hebreu em Filipenses 3:5. Podemos também notar que Ana, a profetisa, mencionado no livro de Lucas, era da tribo de Aser, uma das supostas "tribos perdidas".

Paulo também falou de todas as doze tribos ter esperança na ressurreição (At 26:7). Tiago, irmão de Yeshua, endereça sua epístola às "todas as doze tribos dispersas" (1:1). Pedro falou para os "homens da Judéia", abordando-os como "irmãos israelitas" (Atos 2: 14, 22).

Nas Escrituras, vemos que "hebreu," israelita ", e" judeu "referem-se aos descendentes físicos do patriarca Jacob. Há uma razão muito importante porque estes três nomes são usados como sinônimos nas Escrituras: para enfatizar que todos os de Israel - todas as doze tribos - foram e ainda são O povo da Aliança de Deus, partilhando as mesmas promessas, bênçãos, maldições, e destino.

O historiador judeu Flávio Josefo, escrevendo quase cem anos depois de Cristo, soube que as dez tribos israelitas não estavam "perdidas". Ele disse que estes "... Tribos estão além do rio Eufrates até agora, e são uma imensa multidão, a não ser estimado por números" (Antiguidades dos Judeus, Livro XI, capítulo 5, secção 2). Ele afirmou que os israelitas permaneceram "além do Eufrates" a leste de Jerusalém, não a oeste da Grã-Bretanha ou das Américas como a Teoria do Israelismo britânico argumenta. Além disso, temos muitas provas extra-bíblica de uma presença judaica contínua na região da Babilônia.

Em seu comentário sobre o livro de James, Jerônimo, o tradutor da Vulgata Latina, observou que as dez tribos ainda estavam na Pérsia, em sua época (AD 331-420). Ainda em 1835 dC, um médico missionário, Dr. Asael Grant, localizou as dez tribos na região da Assíria e Média ou nos países atuais de Iraque e Irã. Em tempos muito recentes (após a revolução islâmica no Irã), o aiatolá Khomeini expulsou centenas de judeus persas, que se estabeleceram nos Estados Unidos.

Então, onde estão as Tribos de Israel agora? A Palavra de Deus responde a esta questão tão claramente que ninguém deve perder-se. Deus declarou através de Moisés que Israel iria ser arrancado da Terra Prometida e disperso até os confins da terra (Deuteronômio 28:63-64). Com o cativeiros assírio-babilônico, Deus cumpriu esta palavra, e novamente o fez, depois que Roma tomou Jerusalém em 70 dC. Mas, apesar da incrível perseguição e tribulação, um remanescente de Israel sempre sobreviveu com sua identidade judaica intacta.

Deus disse que Israel retornaria à sua terra (Deuteronômio 30:1-5, Isaías 66:8), e agora Ele tem feito isso. Com o restabelecimento de Israel em 1948, vimos um incrível cumprimento da profecia. Que outras nações foram conquistadas e dispersas, e puderam outra vez recuperar seu antigo território e ganhar a soberania de um Estado dois mil anos depois? Quem testemunharia para a loucura de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, e imaginaria que os judeus sobrevivessem e se restabelecessem na Terra Santa? Mas, como foi divinamente predito, Israel iria resistir e se tornar uma nação (Ezequiel 36:24, 37: 16-22; Jeremias 23:8; 31:1).

E é essa identidade nacional e religiosa a mais forte prova extra bíblica contra tais teorias das dez tribos perdidas. Onde quer que os filhos de Israel habitem, eles mantem - sempre que possível, a celebração do Sábado (Êxodo 31:16-17). Mas os britânicos não têm esse costume nacional, nem cultural ou étnico como os judeus. Os judeus estiveram “Muitos dias sem rei e sem príncipes,..." (Oséias 3:4). Isso pode ser dito dos judeus, especialmente depois de 70 dC, mas certamente nunca dos ingleses, muitos dos quais se orgulham de sua família real. Os judeus foram exortados para manter a celebração da Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos. Mas os britânicos ou americanos, como uma nação, nunca observaram estas festas.

Tanto a Bíblia e a história tornam claro que os povos anglo-saxões e os israelitas são completamente distintos, cujas diferentes costumes, lendas, padrões de vida, revelam nomes de origens distintas. Não é bom confundir a questão étnica com as idéias que as teorias do Israelismo britânico, Mormonismo, ou as Teoria das Duas Casas propem. Estas doutrinas distorcem as Escrituras e a história, e tendem a estimular o racismo - muitas vezes contra os judeus. Tais teorias são distrações diabólicos concebidas para desviar a nossa atenção da questão mais importante, ou seja, que o destino eterno de cada pessoa não depende de descendência étnica ou de nacionalidade, mas apenas em estar ou não estar "em Cristo" no Messias.

Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que existe apenas duas classes significativo de pessoas: os crentes (os salvos) e incrédulos (os perdidos). Todas as outras distinções são importantes para Deus na medida em que a salvação está em causa. No entanto, o Novo Testamento distingue os judeus de outros incrédulos, (1 Coríntios 10:32), a fim de enfatizar que Deus não esqueceu a sua relação singular com os judeus - nem, aliás, Ele pode. Deus ainda ama os judeus e tem um plano especial para eles (Isaías 49: 14-16). É antibíblico e simplesmente errado tomar as promessas que Deus deu a Israel e aplicá-las a outro povo.

A Bíblia nos garante que Deus vai cumprir cada promessa que fez com os judeus: "... Os dons ea vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm 11:29). Deus disse a Abraão: "... Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoar, e em que todas as famílias da terra serão abençoados" (Gênesis 12:3). Esta promessa a Abraão, e aos descendentes escolhido através de Jacó, nunca foi revogada. Na verdade, promessa de Deus foi cumprido na história tantas vezes que, se os homens eram lógico, o interesse por si só, estimular a abençoar todos os judeus - e anti-semitismo teria desaparecido completamente!

Há aqueles que podem continuar a amaldiçoar Israel. Mas a nossa responsabilidade, como membros do Corpo do Messias, é para abençoar os judeus - e, especialmente, para compartilhar o evangelho com eles.Independentemente de como os nossos esforços são recebidos, podemos descansar na certeza de que a Palavra de Deus não voltará vazia; não deve voltar sem cumprir o que Deus deseja, sem ter êxito na questão para a qual ela foi enviada (Isaías 55:11).

(Lemos em Isaías 49:6 que o Messias viria para a nação judaica, como uma totalidade, não apenas para duas tribos).

Copyright 2008 © Foundations Ministries | All rights reserved

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Foundations of Faith Series

Are the Ten Tribes Really Lost?
Marji Hughes

Have you ever noticed how handy questions are for obtaining information? I mean, not only for the one asking, but also for the one being asked. I get asked a lot of questions, which, in and of itself, isn't all that unusual. In the many roles I have in life, part of the job description is to provide answers to inquiries, whether it be, "Mom, what's for dinner?" or "How would you define the Grammatico/Historical method of Hermeneutics?" A dozen inquiries about the subject of food from my family is a pretty good indicator to me that it's time to deal with dinner.

Outside of the "what's for dinner?" and "where's my blue shirt?" type of questions, those I receive most frequently deal with the issue of Messianic beliefs. Recently, these questions have revealed a disturbing trend, one that needs full and immediate response. This issue is the subject of the Two House Theory, also known as the Church as Ephriam or Messianic Israel, along with its counterpart, British Israelism. Both theories rest heavily upon the myth of the Ten "Lost" Tribes of Israel.

The question is, are the Ten Tribes really lost? In attempting to answer this question tonight, we will briefly critique some claims of the Two House and British Israelism Theories. I'd like to mention that I am especially indebted to the late Dr. Charles Halff of the Christian Jew Foundation for the information concerning the origins of British Israelism and Dr. Rich Robinson of Jews for Jesus for the information concerning the origins of the Two House Theory.

It is an unusual paradox that, while the Jews are so often hated, reviled, and persecuted, there are so many groups of people trying to claim that they are Jews. For example, the Mormon Church teaches that Native Americans are descended from Israelites who left Jerusalem for the New World before their city was destroyed by the Babylonians. Others say the Israelite tribes fathered the Oriental or Black races. British Israelism, the most popular of these theories, teaches that the English-speaking people of England, western Europe, and America descended from the ten "lost" tribes of the Northern Kingdom of Israel. Supporters are bent on proving that the British and American people are specially favored by God, and heirs to Israel's precious covenant promises. Bizarre and unbiblical as this teaching is, defenders are eager to convince the gullible with their "evidence." Another rapidly growing theory is the "Two-House Theory," or the "Church as Ephriam" movement. The doctrine that Ephriam is the Church teaches that the membership of the Church is largely made up of people who are descended physically from the lost tribes of Israel.

There are several parallels that are striking in their agreement between these two theories. Both groups (Anglo-Israelites and Ephraimites) build their theories on the mythic story of the ten "lost tribes" of the Northern Kingdom. Both groups place great stock in interesting "Linguistic Leaps of Faith" concerning English words based on supposed Hebrew origins. Both groups claim pre-eminent, "first-born" status as purported heirs of Ephriam Both share an innate hostility toward Roman Catholicism and Judaism. Both proclaim that the teaching they propound is a "mystery" revealed only through their teachers. Both argue that the lost tribes migrated to areas where they eventually became known as Saxons. Both groups make mention of the nobility of Anglo-Saxons as evidence for their biblical, Israelite heritage.

Lacking any biblical or historical proof for their doctrine, supporters of British Israelism have produced maps describing fictitious migrations of the "ten" Israelite tribes from the Babylon area across Europe to England. British Israelism has also concocted a peculiar kind of verbal evidence. It is argued that the word "British" is derived from two Hebrew words: b'rith, meaning "covenant" and ish, meaning "man". B'rith is pronounced "Brit" since the Hebrews never say a "th" sound. Thus, "Brit-ish" is said to come from the Hebrew for "covenant man" or "man of the covenant."

The truth is, the Hebrew words b'rith and ish simply translate as "covenant" and "man," not "covenant man," and certainly not "man of the covenant." If we were to translate it as a phrase, the closest we could get is "covenant of man." Connections between similar sounding words in Hebrew and English are not supported by The Oxford Dictionary, Webster's Dictionary, or any other study of English word derivatives (etymology), for the two languages are linguistically unrelated. Now. let's go ahead and take a short break here for questions or comments before we continue.

We don't have time to go into great detail about the origin of these theories, but briefly, British Israelism originated in the mid-1600s as a political argument to persuade Oliver Cromwell to allow the Jews to return to England. The theory gained renewed support in the 20th century, when Herbert W. Armstrong's Worldwide Church of God preached these doctrines. He identified the tribe of Ephriam with Great Britain, Manasseh with the United States, the other Israelite tribes with various European nations, and Judah with the Jews.

On a side note, since Armstrong's death, the Anglo-Israel teaching has been repudiated by his church, along with most of his other heresies. A November 1995 Worldwide Church of God study paper, "United States and Britain in Prophecy," reported that Anglo-Israelite literature depends on "folklore, legends, quasi-historical genealogies, and dubious etymologies." It went on to say there is no recorded eyewitness to any Israelite tribal migrations across Europe and that no medieval or ancient genealogies have ever linked the royal families of the British Isles with the Israelites.

As far as the Two House Theory is concerned, tracking its development is a little more difficult. Key leaders include Angus and Batya Wootten and their organization, House of David, a division of, or an alternative name for Messianic Israel Ministries, and Moshe Koniuchowsky, who heads his own organization, Your Arms to Israel, based in Broward County, Florida. According to information at Koniuchowsky's web site, his work began in New York City in 1984 as a Jewish evangelism agency called Messiah is God Ministries.

Both theories cross denominational lines and have no official church organization. Some British Israelite groups go so far as to say God's chosen race, the "true Israel," includes only white Anglo-Saxon, Germanic, and kindred peoples. Adam is said to be the father of the white race only, and whites alone have the divinely implanted spirit. All nonwhite peoples are excluded from the redemptive work of Messiah. Jews are a "race of vipers," "Satan's seed," "Messiah killers," and persecutors of God's "true Israel." These ideas have been adopted by the so-called Christian Identity Movement and Revival Center International, and other extreme conservative religious organizations, as well as extreme right-wing political groups and survival groups, such as the Ku Klux Klan.

Other organizations sharing these beliefs include the American Nazi Party, Aryan Nation, National Association for the Advancement of White People, and many more. Not all British Israelism supporters endorse these anti-Semitic extremes. But racist ideas are easily derived from British Israelism because it demotes the Jews and exalts Anglo-Saxons as "true Israel." Racist groups do not hesitate to rewrite history, mistranslate words, and ignore Paul's warning: "Neither give heed to fables and endless genealogies, which minister questions, rather than godly edifying which is in faith: . . ." (1 Timothy 1:4; see also Titus 3:9).

Central to British Israelism is the contention that the ten tribes that constituted the Northern Kingdom of Israel were scattered and lost after the Assyrians invaded Samaria. It is said that those ten tribes (excluding Judah and Benjamin, which made up the Southern Kingdom) were not represented when Ezra and Nehemiah brought the captives back to the land around 444 BC. We will see that there is no biblical support for that view which, ironically, appears to have been invented by Jews in the Middle Ages.

The Jewish Encyclopedia says Diaspora Jews may have invented this theory, hoping to avoid persecution as "Christ killers." These Jews claimed innocence, saying they never returned to the Holy Land after deportation to Assyrian captivity centuries before Messiah (1901, Vol. 12, p. 250).

Actually, the ancient tribes of Israel have never been lost, except spiritually. Isaiah prophesied that, although the Hebrew people would be scattered among the Gentiles, their nationality would never be lost, nor their identity unknown (Isaiah 61:9).

Jews have always been recognizable as Jews and have never lost their Jewishness. However, they are indeed lost spiritually, as the prophets described (Isaiah 29:10-14). Over 2500 years ago, God told us that the political revival of Israel would be a spiritually dead revival until a later time when God would breathe life into His people (Ezekial 37:8-9). The Lord also promised to regather all the Jews and unite His beloved people into one great kingdom at Messiah's return (Isaiah 11:11-13).

The claim that the Jews of today are descended only from the southern tribes (Judah and Benjamin) that remained loyal to Solomon's son Rehoboam has no Biblical support. To the contrary, Scripture actually refutes this claim.

After Solomon's death, the ten northern tribes set up a separate kingdom (Israel) under King Jeroboam, who was not of the House of David (1 Kings 12:20). During the time of the divided kingdom, many Israelites in the Northern Kingdom identified themselves with the House of David (2 Chronicles 11:14-17; 15:9; 19:4). The terms "Israel," "Judah," and "Jacob" became interchangeable (Isaiah 1:1-3; 48:1; 2 Chronicles 19:1; 21:2).

Judah's godly kings (particularly Asa, Jehoshaphat, Hezekiah, and Josiah) addressed all twelve tribes and offered up sacrifices on their behalf (2 Chronicles 15:8-15; 19:4; 29:24; 35:18). This is the point where British Israelites err most seriously. They wrongly insist that the two-kingdom division between Israel and Judah never ceased. History shows otherwise.

The Assyrians took the Northern Kingdom captive in 722 BC, and the Southern Kingdom was captured by Babylon in 586 BC. Following both invasions, the Jews were deported to the same general geographical area (modern-day Iraq and Iran). Because Babylon and Assyria ruled largely the same territory, the Israelite and Judean captives commingled. Both groups lived as captives under similar conditions and during this time, the divisions, enmity, and rivalry between Judah and Israel ended. Jeremiah says the captors made no distinction between Israel and Judah (Jeremiah 50:33). Later, the Book of Esther records that the Jewish people were scattered throughout the Persian Empire, and that Esther (along with her uncle Mordecai) thwarted Haman's plot to destroy all the Jews. They not only survived, but they attained some prominence and prosperity in those regions of the empire. They did not need to migrate to Russia, Eastern Europe, or distant parts of Asia.

After the captivity, when Ezra and Nehemiah led the dispersed Jews back to the land of Israel from Persia, those who returned were called "all Israel" or "the children of Israel" or "the seed of Israel" (Ezra 6:16-17; 8:25, 35; 10:1; Nehemiah 7:73; 9:2). Artaxerxes' decree specified that "all they of the people of Israel" were free to return to Jerusalem (Ezra 7:13). Surely no one could argue that the ten tribes were excluded from that return from captivity. In fact, the evidence shows that some returned from all of the tribes-while many remained in positions of influence in Persia.

In 458 BC, Artaxerxes allowed Ezra the scribe and the Children of Israel to return to Zion with the priests and Levites (Ezra 7:7, 13; 8:35). Ezra's caravan of over 1800 families was made up of all the "children of Israel," with no mention of tribal distinctions. The Book of Nehemiah likewise reveals that both kingdoms participated in the restoration. The word "Jew" is used eleven times and "Israel" twenty-two times, referring to the same people.

After return from captivity, "Jew" and "Israelite" became synonymous terms, referring to the physical descendants of Abraham through Jacob. Forgetting earlier national differences, purity of the bloodline was the critical issue. Ezra required that all Gentile wives be put away (10:2-11).

The returned remnant grew in numbers during Greek rule (330-167 BC), the Maccabean period (167-63 BC), and Herodian-Roman rule (beginning in 63 BC). By the first century, "the Jews" were a relatively large nation numbering in the millions. Additionally, more Jews lived in Diaspora settlements than in the Promised Land. Those in the dispersion still looked to Jerusalem as their national center, cherished the same history and traditions, grew up under the same laws and institutions, and anticipated a common future.

In the New Testament, there is no hint of any "lost tribes of Israel." In fact, the term "Hebrew" was used interchangeably with the terms "Israelite" and "Jew." For example, Nicodemus is referred to as a "ruler of the Jews" and a "master of Israel" (John 3:1, 10). In Mark 15:26 and 15:32, Yeshua is called "King of the Jews" and "King of Israel." Paul (a Benjamite) calls himself a Jew in Acts 21:39 and 22:3, an Israelite in Romans 11:1, and a Hebrew in Philippians 3:5. We might also note that Anna the prophetess, mentioned in the book of Luke, was of Asher, one of the purportedly, "lost tribes."

Paul also spoke of all twelve tribes having hope in the resurrection (Acts 26:7). James, Yeshua's brother, addresses his epistle to "all the twelve tribes scattered abroad" (1:1). Peter spoke to the "men of Judea," addressing them as "fellow Israelites" (Acts 2: 14, 22).

In Scripture, we see that "Hebrew," "Israelite," and "Jew" all refer to the physical descendants of the patriarch Jacob. There is a very important reason why these three names are used synonymously in Scripture: to emphasize that all of Israel - all twelve tribes - were and still are God's covenant people, sharing the same promises, blessings, curses, and destiny.

The Jewish historian Josephus, writing nearly one hundred years after Messiah, knew that the ten Israelite tribes were not "lost." He said these ". . . tribes are beyond the river Euphrates till now, and are an immense multitude, not to be estimated by numbers" (Antiquities of the Jews, Book XI, Chapter 5, Section 2). He stated that the Israelites remained "beyond the Euphrates" east of Jerusalem, not west in Britain or the Americas as British Israelism argues. Also, we have much extra biblical evidence of an ongoing Jewish presence in the region of Babylon.

In his commentary on the Book of James, Jerome, the translator of the Latin Vulgate, remarked that the ten tribes were still in Persia in his day (AD 331-420). As late as AD 1835, a medical missionary, Dr. Asahel Grant, placed the ten tribes in the region of Assyria and Media or modern-day Iraq and Iran. In very recent times (after the Islamic revolution in Iran), the Ayatollah Khomeini expelled hundreds of Persian Jews, who resettled in America.

So, where are the Tribes of Israel now? God's Word answers this question so clearly that no one should go astray. God declared through Moses that Israel would be plucked from the Promised Land and scattered to the ends of the earth (Deuteronomy 28:63-64). With the Assyrian-Babylonian captivities, God fulfilled this word, and did so again after Rome took Jerusalem in AD 70. But despite unbelievable persecution and tribulation, a remnant of Israel has always survived with their Jewish identity intact.

God said He would return Israel to their land (Deuteronomy 30:1-5), and now He has done so. With the reestablishment of Israel in 1948, we saw an amazing fulfillment of prophecy. How many other nations have been conquered and scattered, only to reoccupy their ancient territory and gain statehood thousands of years later? Who, witnessing Hitler's madness during World War II, would imagine the Jews could survive and reestablish themselves in the Holy Land? But as was divinely foretold, Israel would endure and become one nation (Ezekial 36:24; 37: 16-22; Jeremiah 23:8; 31:1).

It is this national and religious identity that is the strongest extra biblical evidence against these theories. Wherever the Children of Israel dwelt, they were to keep - and whenever possible, did keep - the Sabbath Day holy (Exodus 31:16-17). Have the British ever kept the seventh-day Sabbath? The Jews were to abide ". . . many days without a king and without a prince, . . ." (Hosea 3:4). This can be said of the Jews, especially after AD 70 - but certainly never of the British, many of whom pride themselves on their royal family. The Jews were commanded to keep the Passover and Feast of Unleavened Bread. Have the British or Americans, as a nation, ever observed the Passover?

Both the Bible and history make it clear that the Anglo-Saxons and the Israelites are completely different peoples, whose different customs, legends, living patterns, and names reveal separate origins. It does no good to confuse the issue with the racial-transference ideas that British Israelism, Mormonism, Or the Two House Theory propose. These doctrines distort Scripture and history, and tend to stimulate racism - often against Jews. Such theories are devilish distractions designed to divert our attention from the most important issue; namely, that each person's eternal destiny depends not on racial descent or nationality, but only on being "in Messiah."

Paul tells us in Galatians 3:28 that there are only two significant classes of people: believers (the saved) and unbelievers (the unsaved). All other distinctions are unimportant to God insofar as salvation is concerned. Nonetheless, the New Testament distinguishes the Jews from other unbelievers (1 Corinthians 10:32) in order to emphasize that God has not forgotten His unique relationship with the Jews - nor indeed can He. God still loves the Jews and has a special plan for them (Isaiah 49: 14-16). It is unscriptural and simply wrong to take the promises that God gave to Israel and apply them to other people.

The Bible assures us that God will fulfill every vow He made to the Jews: ". . . the gifts and calling of God are without repentance" (Romans 11:29). God told Abraham, ". . . I will bless them that bless you, and curse him that curses you, and in you shall all families of the earth be blessed" (Genesis 12:3). This promise to Abraham, and to the chosen descendants through Jacob, has never been repealed. Indeed, God's vow has been fulfilled in history so many times that, if men were logical, self-interest alone would spur everyone to bless the Jews - and anti-Semitism would have disappeared entirely!

There are those who may continue to curse Israel. But our responsibility, as members of the Body of Messiah, is to bless the Jews - and especially to share the Gospel with them. Regardless of how our efforts are received, we can rest in the knowledge that God's Word shall not return void; it shall not return without accomplishing what God desires and without succeeding in the matter for which it was sent (Isaiah 55:11).

Copyright 2008 © Foundations Ministries | All rights reserved. | Privacy Policy


Nenhum comentário:

Postar um comentário